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sábado, 30 de novembro de 2019

Ainda não acreditam que a História é FIXE?

 A História é mesmo fixe!
Isto são os comentários que  fazem  alguns alunos do 8º A, tendo em conta as estratégias implementadas e a interação estabelecida entre alunos e conteúdos programáticos.

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 Desta vez foi o Carlos que quis ser o protagonismo e assumir o papel  de Cristóvão Colombo.
Assim, o Cristóvão Colombo (Carlos) apresentou-se na corte e solicitou uma audiência com o rei D.João II para apresentar o seu projeto: navegar por ocidente e desta feita, chegar à Índia e pedir financiamento.
Os argumentos não convenceram o monarca (a docente) e o dinheiro não apareceu. Contrafeito ,vencido, mas não convencido, Cristóvão Colombo não teve outro remédio de se retirar e  ameaçar que iria apresentar o projeto aos reis católicos e que seriam eles, com a sua ajuda e o com o seu dinheiro, os primeiros a chegar  às tão desejadas e cobiçadas mercadorias orientais.

Isto é o que se está para ver!  Terá pensado o rei, muito melhor informado que os reis católicos.
 E se dúvidas ficaram, logo se esclareceram. Colombo voltou a Lisboa, já de regresso da sua viagem, confirmando junto do rei o quanto tinha perdido pela sua recusa e desconfiança. Malogradamente, a sua vinda, que se pretendia ser de vitória, acabou por ser novamente uma humilhação. D. João II provou que sempre estivera certo.

Deste modo, nem só o navegador tinha chegado à índia, como as terras descobertas pertenciam de direito a Portugal, com base num tratado assinado anteriormente, 1479 , o tratado de Alcáçovas. Mas como se vai resolver o problema ? Esperem para ver. Para, com outras atividades, convencer os colegas mais céticos que a História é fixe, "vocês é que dão cabo dela".

Uma cultura de Paz


Um por todos e todos contra o bullying

Vivemos cada vez mais numa sociedade intolerante. Há dificuldade em respeitar a diferença, em ouvir o outro, aceitar que ele possa pensar diferente de nós. O diálogo, a compreensão, a concórdia e a entreajuda estão ameaçados.

Não é esse o mundo que queremos para as gerações vindouras. 

A escola está atenta e em ação, para que todos contribuam para a construção de uma sociedade de paz e mais harmoniosa. Neste sentido, várias iniciativas informativas e formativas estão a ser dinamizadas de forma a enriquecer o Plano Anual de Atividades e deste modo contribuir para as aprendizagens e competências dos alunos.
A biblioteca escolar é um dos desses parceiros. Assim, a professora bibliotecária, da EBI de Pereira, em articulação com a professora de Formação Pessoal e Social da turma do 7º A, procedeu à leitura do conto “O patinho Feio” de Hans Cristian Andresen. 


A leitura serviu de pretexto para um a reflexão interativa sobre comportamentos. A discriminação, a intolerância, a exclusão social, o perfil do agressor e da vítima e apresentação de alternativas para que todos possamos viver num mundo de entendimento foram alguns dos temas discutidos.


E como todas as histórias são também histórias para pensar e para aprender e como este conto foi uma “arma” contra o bullying concluíram que não é este o mundo que queremos, mas que tudo está na nossa mão para construirmos uma sociedade melhor. Onde o respeito, a justiça e a responsabilidade sejam os principais pilares de um mundo mais razoável  e sensato onde todos queremos viver e nos queremos sentir bem.

Pois, “com mãos se fez a paz, se faz a guerra, com mãos tudo se faz e se desfaz”

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

A tradição já não é o que era


Diz a lenda, cujas raízes se estendem ao outono do ano de 337, que um bom militar que integrava o exército romano se compadeceu por um mendigo andrajoso, a tremer de frio e com fome que se abeirou dele e lhe implorou esmola. Sem muito para dar, rasgou a sua capa e repartiu-a com pedinte. O nome do pobre não ficou na História, o do cavaleiro, sim. Era o generoso Martinho que por milagre viu o mau tempo desaparecer e um sol radioso começar a brilhar. O milagre ficou conhecido como “o verão de São Martinho”. Desde então, por altura de novembro, a intempérie dá uma breve trégua e o sol volta a brilhar por alguns dias, para que a memória deste ato perdure.
Este ano, não se cumpriu a tradição, a chuva, o vento e o frio foram protagonistas e o tão esperado e desejado sol não apareceu. Mas na Escola EBI de Pereira, mesmo sem “o verão de S. Martinho” se comemorou e como manda a tradição, no dia 11 de novembro, o Dia de S. Martinho com um magnífico magusto e com saborosas castanhas assadas, confecionadas com primor no refeitório da escola. 

Toda a comunidade educativa, desde os alunos do ensino pré-escolar ao 3ºCEB participou no evento. E de cartuchinho de papel na mão todos receberam castanhas e se regalaram com elas. Estavam tão boas!
 O magusto contou com a colaboração dos alunos, do pessoal docente e não docente e dos encarregados de educação que contribuíram com uma pequena quantidade de castanhas, trazida pelo respetivo educando, acrescentada pela Direção do Agrupamento e Autarquia. A todos eles um merecido Muito Obrigada pelo envolvimento demonstrado.

domingo, 10 de novembro de 2019

A História é fixe ! O infante D. Henrique foi à aula de História

 Integrada na atividade "A História é fixe", rubrica do PAA- DCSH- os alunos do 8º A foram surpreendidos, em sala de aula, pela inusitada visita do grande obreiro da expansão marítima portuguesa, o infante D. Henrique. Saído  das páginas da História o infante apareceu na aula de  História, como que ressuscitado pelas palavras que em vida tanto o fascinaram: mar, marinheiros, expansão, descobertas, caravelas, África,  riquezas, coragem.. .


E assim, por espanto de todos,  foi explicando qual o seu principal objetivo, enquanto liderou a expansão portuguesa, o que fez para vencer a "barreira do medo" e abrir a "porta"para dar continuidade às viagens ao longo da costa africana.
 Fez-se também acompanhar do seu escudeiro de confiança, Gil Eanes , aquele que lhe dera a notícia que tanto queria ouvir:o cabo Bojador deixava de ser a barreira intransponível, e o mar  de águas ferventes onde habitavam monstros.
Gil Eanes contou também a sua história e o misto de alegria e frustração quando  dobrou o cabo  Bojador e se deparou, quando se aventurou por estas novas paragens e só vislumbrou uma paisagem inóspita. Confidenciou ainda, o brilho dos olhos do seu senhor, quando lhe ofereceu um ramo  de rosas de Santa Maria, tendo o cuidado de mostrar, as atuais suculentas  e o quão bem fora recompensado pelo infante.







 E se do nada apareceram , do nada  foram embora... voltar a repousar nas páginas da história.  Digo repousar, pois estes feitos dão-lhe a eternidade da memória e continuam a alimentar a nossa identidade  "Heróis do mar...nobre povo... nação valente..."
  
 Esta atividade foi dinamizada pelos alunos  Diogo Moura e Francisco Gaspar, sob orientação da professora de História e contou também com a colaboração da assistente operacional da biblioteca escolar, Sandra Ventura (uma espécie de "escudeira" destes senhores)


 Desta maneira, pelo que se aprendeu e como,uma simples biografia fez-se jus  "A História é fixe" e se reforçaram estratégias pelo gosto e conhecimento pela disciplina de História.

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Uma escola que dá asas e uma biblioteca escolar que ensina a voar.


 No âmbito da comemoração do dia internacional das bibliotecas escolares,

 este ano comemorado no dia 28 de outubro e subordinado ao tema “Vamos imaginar”, a coordenadora da biblioteca escolar de Pereira propôs que, de acordo com os objetivos programáticos da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento se refletisse sobre a importância da biblioteca escolar e do seu papel enquanto promotora da aprendizagem e sucesso escolar.

 O desafio foi aceite e partindo do direito 26º da Declaração Universal dos Direitos do Homem- O direito à educação, os alunos do 7º B começaram a imaginar a biblioteca escolar como um mundo fantástico, onde tudo pode acontecer quando se tem livros por perto e se abrem para ler. É como se a biblioteca desse asas (= saber, conhecimento, competências) e com elas pudéssemos voar (=conhecer o mundo, discutir, opinar, ter autonomia, espírito critico e exercer a cidadania ativa).






Com base na reflexão sobre as vantagens dos livros, da leitura, da biblioteca escolar, foram aparecendo depoimentos muito imaginativos sobre a importância da educação, da escola e particularmente do livro. Deste trabalho resultou a produção de vários materiais: textos e trabalhos manuais, alusivos ao tema da comemoração- borboletas de papel. O trabalho realizado foi mostrado à comunidade educativa, sob a forma de uma exposição, apresentada na biblioteca escolar.









 Esta atividade, que foi ao encontro das metodologias ativas, competências e conteúdos programáticos de disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, foi integrada nos DAC.