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quarta-feira, 13 de junho de 2018

Os piratas invadiram e conquistaram o auditório da EBI de Pereira

A companhia de Teatro Caixa de Palco apresentou, na nossa escola, no dia13 de junho, a encenação de “Os Piratas”, a partir da obra de Manuel António Pina, que faz parte do plano curricular do sexto ano de escolaridade, de leitura obrigatória.
 

«É uma obra intrigante, que nos remete para um plano onírico, fazendo-nos navegar constantemente entre o sonho e a realidade  e onde, podemos assistir aos devaneios de Manuel, um jovem que se vê envolvido numa misteriosa aventura, quando sem saber bem como, nem porquê, entra a bordo de um navio de piratas.
Uma adaptação divertida e empolgante que dá a conhecer este imaginário de barcos e capitães, de sonhos e fantasias».
 
 
 

 A atividade foi planificada pelos docentes  de Português  e foi direcionada para os alunos do 5º e 6ºano e 7ºano.Pelo que se viu e ouviu, os piratas invadiram e conquistaram mesmo o auditório da nossa escola! Ao que se soube, o domínio foi fácil, não houve resistência da parte da “tripulação do navio”, os piratas, ao que parece, eram bem simpáticos e divertidos e acabaram por  agradar . Envolvendo-se todos num ambiente de boas gargalhadas.

 
Agora, se quiserem continuar a navegar nos barcos da leitura, percorram  o “oceano da BE” e vão conhecer o capitão dos Piratas, ele também lá está. Manuel António Pina o autor do mês de junho.

Autor do mês de junho- Manuel António Pina


 « Se não escrevesse era capaz de ser infeliz»


 
Manuel António Pina, escritor e jornalista licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e foi jornalista do "Jornal de Notícias" durante três décadas, tendo sido depois cronista do mesmo " Jornal de música " e da revista "Notícias Magazine".
A sua obra incidiu principalmente na poesia e na literatura infanto-juvenil, embora tenha escrito também diversas peças de teatro e de obras de ficção e crónicas. Algumas dessas obras foram adaptadas ao cinema e TV e editadas em disco.
A 9 de Junho de 2005 foi feito Comendador da Ordem do Infante D. Henrique


A obra é múltipla e tem uma dimensão lúdica porque Manuel António Pina gostava de brincar com as palavras. Na poesia, nas histórias para crianças, nas crónicas, nas peças de teatro. Tudo escreveu num tom irónico e provocador, sem perder a complexidade.
Manuel António Pina tem na escrita o seu território de liberdade. Para não ser outra pessoa, trocou Direito pelo Jornalismo, que exerceu na redação do Jornal de Notícias, no Porto, durante mais de 30 anos. A produção como cronista –“a servidão diária de emitir opinião”- está reunida e publicada em dois volumes: “O Anacronista” e “Por outras Palavras”. Muito antes estreara-se como escritor com um livro para crianças editado em 1973, “O País das Pessoas de Pernas para o Ar”. No ano seguinte, surgem as primeiras poesias num título original e extenso “Ainda não É o Fim nem o Princípio do Mundo. Calma É Apenas Um Pouco Tarde”.
A sua bibliografia tem dezenas de títulos: além da poesia, da literatura para crianças e das crónicas, há peças de teatro, ficção e ensaio. Algumas obras foram adaptadas ao cinema e há textos seus gravados em disco. São quatro décadas de um percurso literário distinguido em 2011 “pela inventividade e originalidade” com o mais importante galardão da literatura lusófona, o Prémio Camões.



 

Voltámos a ir ao encontro das histórias

  Já leram a história da "A viola que partiu uma corda"?

 Se não, 
ainda o pode fazer, se sim, ficou a saber, o que aconteceu à viola, contudo os restantes instrumentos quiseram saber mais pormenores só que ela respondeu de forma lacónica e os companheiros ficaram ainda mais intrigados e super curiosos e não desistiram;  queriam saber o resto da história. 



Tanto chatearam a viola que ela acabou por ceder e contou mais um bocadinho... vamos já saber o que lhes disse.

 « Depois da viola ter contado a sua história aos instrumentos,  eles ficaram ainda curiosos com ela, então todos os dias lhe perguntavam:

- Viola, quando nos contas aquela história do menino?Quando, quando?

A viola estava cada vez mais farta, então no dia um de junho, começou a contar:

-Como já vos tinha contado, o rapaz estava a tocar muito bem, mas inesperadamente a corda partiu-se.


 Ele ficou muito triste, mas ganhou coragem e teve a audácia de pedir outra viola e retomou a música e continuou a tocar com muito afinco . O que lhe valeu  ter conseguido ganhar o 2º prémio.

Quanto a mim, fui posta  em cima do armário, onde ainda me encontro. Nunca mais fui reparada e utilizada e fiquei para aqui a ganhar pó, tudo por causa daquele sarau! Ai  que raiva e sobretudo, que pena tenho eu por não poder continuar a tocar e a deslumbrar as plateias !


E pronto, aqui está a história que tanto queriam saber.

Mas os instrumentos continuavam curiosos, cada vez mais curiosos e voltaram as perguntas.

- E o público, como reagiu o público ?

-Isso é outra história! Conto-vos noutro dia!»


Inês Jesus, 6ºA, Nº4