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quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Natal nas Trincheiras/ vamos tirar o Chapéu pela Paz


Natal nas trincheiras
“ Natal nas trincheiras/ vamos tirar o chapéu pela paz” foi mais uma atividade, realizada, na Escola EBI de Pereira, integrada no Plano Anual de Atividade. Foi dinamizada pelos professores de História e E. Física, dos respetivos Departamentos disciplinares, e pelas turmas do 9º A e 9º B e contou com a colaboração dos respetivos conselhos de turma, 


O principal objetivo deste evento foi a consolidação e a divulgação dos conteúdos programáticos e motivar para o gosto pelo ensino/aprendizagem da História.
Tratou-se de uma singela reconstituição histórica, uma breve pincelada em mais um quadro da galeria da História. Apesar da modéstia, nem mesmo assim ela foi menos séria e também ela ao serviço das aprendizagens.
 Esta reconstituição histórica permitiu recuar no tempo, até à Belle Époque. De imediato a assistência sentiu a animação destes tempos graças à música da época que contextualizou a época.
Também o outro lado da Belle  Époque- A paz  armada, não foi esquecido Os países  não estavam em guerra, mas a rivalidade entre eles, a concorrência, era tanta que todos disputavam o domínio do mundo.  Desconfiados uns com os outros não se confrontavam diretamente, embora fosse esse o seu desejo. Não estando em guerra preparavam-se para a guerra. Aumentaram o armamento e fizeram alianças político militares. Só era preciso um pretexto para a movimentação das alianças e para o início da guerra.



 A interação com a assistência permitiu apostas: - Qual seria a primeira aliança a acender o rastilho do “barril de pólvora da Europa prestes a explodir”? Uma vez mais, a música fez adivinhar os tempos difíceis que se avizinhavam e o pretexto surgiu: o atentado de Serajevo. Os protagonistas desempenharam bem o seu papel: Dinis- 9º B no papel de Gravillo Pince, o atirador, O Miguel-9º A, no papel do arquiduque Francisco Fernando e a Joana-9ºA, a esposa Sofia, as vítimas mortais do atentado.
As alianças movimentam-se- 9º A e 9ºB- e a guerra começa. O som das explosões, das metralhadoras levaram, desta vez o público para o cenário de guerra e depois para as trincheiras e aí vão permanecer até à véspera de Natal de 1914- Nas trincheiras recordam a casa, a família, o aconchego da lareira acesa, o riso das crianças, o desembrulhar dos presentes, até que a nostalgia se transforma em cântico de Natal (ouve-se a canção silence night) e em sinal de paz, os soldados saem das trincheiras e fazem uma trégua de paz, que vai culminar com um jogo de futebol (campo de jogos da escola).



 Pela Entente alinhou a equipa do 9º B e pela Tríplice Aliança alinhou a equipa do 9º A. Venceu a Entente.
Tratou-se de um “jogo amigável entre os beligerantes” e terminou com a saudação da paz e da concórdia. Uma saudação de se lhe tirar o chapéu.





 E com vivas em francês, inglês, alemão , russo, italiano, gritou-se
-pela concórdia  e pela harmonia.
-pela tolerância e pela fraternidade.
-pela cooperação e pelo respeito.
-por um mundo melhor.
- pela  paz—tiramos o nosso chapéu  .