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domingo, 29 de abril de 2018

Plano B

Nesta manhã, quando todos os brinquedos, jogos e computadores  desapareceram... 
Podia ter sido assim o começo de uma história, mas não  se tratava de nenhuma história, todavia persistia  um problema, ou  melhor, uma contrariedade.  Quando umas meninas, do 1º ano, chegaram à BE, sem lhes apetecer, neste momento, ler um livro, estavam  a exercer um dos direitos do leitor, e com os jogos mais solicitados a serem utilizados por outros colegas, com todos os computadores já requisitados por outros utilizadores e sem folhas para desenhar; ficaram muito aborrecidas, quase a fazerem birra. Perante esta constatação, surge esta pergunta :
-E se todos os brinquedos, jogos e computadores tivessem desaparecido? O que fariam? Ficavam   a resmungar, mas sem fazerem nada e sem conseguirem brincar ou arranjavam jogos e brinquedos alternativos, feitos por vós ?
Concluíram que,o  mais sensato  era por as mãos à obra e começarem a inventar outras formas de entretenimento.

 Daí aparecer uma sugestão: Vamos executar um "Quantos Queres?"
Como  ninguém conhecia, a proposta  foi aceite sem hesitação.
Depois de aprenderem a  fazer e saberem como se jogava, o jogo começou de imediato e  a animação foi retomada.



 Foi mais uma atividade lúdico pedagógica, para além da diversão, as  alunas aprenderam a executar, a exercitar a escrita e a promover a sua criatividade, pois  foram elas que conceberam todo o processo  da elaboração do jogo e ainda  , tratando-se  de uma tarefa realizada em equipa, aprenderam também a partilhar.
 Estejam atentos, que já estão na manga outros Planos B.

Tertúlia à volta da Revolução de Abril de 1974

 Para participar numa tertúlia sobre livros, tradições e revolução de abril, organizada pelos professores de História  e pela Biblioteca Escolar, convidámos o Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Pereira, António Ferreira, que amavelmente  recebeu o convite para estar na  nossa escola, com duas turmas do 1º CEB, uma do 3º ano e outra do 4º ano.



 A iniciativa desta atividade teve como objetivo divulgar os trabalhos dos alunos, falar da importância dos livros e da escola, quer em contexto de liberdade, quer em ditadura e falar da revolução de abril, particularmente das tradições locais , no que diz respeito à guerra colonial. O Senhor Presidente corroborou a importância  desta forma de Património Cultural e aceitou o compromisso, em colaboração com a  escola de fazer uma pesquisa cuidada sobre as nossas tradições, a fim de que as mesmas sejam conhecidas, valorizadas, preservadas e divulgadas.  Este repto  foi integrado nas comemorações do Ano Europeu do Património Cultural -2018, feito pelos professores dinamizadores
 Tratando-se de uma tertúlia, as abordagens foram múltiplas  permitindo o debate e uma reflexão alargada verificando-se muita interação da parte dos alunos .
Ao longo da sessão, houve momentos de declamação de poemas sobre repressão e liberdade, pelos alunos, que estiveram à altura da tarefa.




 E momentos lúdicos conjugados com o aspeto pedagógico.  Através de um passatempo acabaram por descobrir  qual a principal conquista da Revolução de 25 de Abril de 1974- LIBERDADE.



 Foi mais uma aula, onde as aprendizagens estiveram presentes  e se pôs em prática, uma cidadania ativa, o espírito critico e o contacto com o poder autárquico.
 Em vez de pedir, os alunos ofereceram. Ao convidado apresentaram o seu conhecimento, as suas experiências e os seus trabalhos. No final, obsequiaram a todos os participantes e professores, Carlos Cebola e Fátima Amado, que gentilmente acompanharam os alunos, com marcadores temáticos, alusivos à data e uma coleção de postais com poemas e ilustrações alusivos à comemoração.



 A atividade  foi  finalizada  só no dia 26 com a distribuição, pelos alunos, à comunidade educativa, marcadores de livros e postais ilustrados.








Pela conquista da liberdade

 Integrado na comemoração da Revolução de 25 de Abril de 1974, a Biblioteca Escolar e os professores de História e  de Português realizaram uma exposição, aberta à comunidade educativa, destacando os factos mais relevantes do processo que conduziram à Revolução e às conquistas adquiridas com ela.
A exposição desenrolou-se em duas fases, na semana que antecedeu o dia 24 de abril e a semana posterior a 25 de abril. Durante a primeira semana os alunos percecionaram  os momentos negros do Estado Novo: a repressão, a tortura, o exílio, a guerra colonial, a  censura, a tentativa de democratizar o regime...




 No dia 26, os alunos foram confrontados  com um novo cenário, o negro deu lugar ao azul e as prisões abertas  deixavam voar a liberdade . Através da exposição dos títulos das capas dos jornais, publicados, nos  dias imediatos  à queda do regime, pode-se exemplificar o desenrolar o derrube  da ditadura e a consolidação da revolução:  os exilados políticos regressaram, a PIDE  foi desmantelada, os presos foram libertados  e os seus agentes detidos, a  guerra colonial iria terminar, o MEDO acabou, o Dia do Trabalhador iria ser comemorado em liberdade. E tantas outras conquistas a concretizar!






  A visita guiada às exposições foi direcionada aos alunos do 6º A e 6º B, pela professora Dulce Castanheira, pelo professor Fernando Peralta e por um elemento da equipa da  Biblioteca Escolar.
 Durante esta aula, os alunos demonstraram uma atitude muito assertiva, interessada e muito interativa.