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sexta-feira, 18 de maio de 2018

A nossa Escola é um jardim florido

 Na nossa Escola crescem muitas flores, cada uma com a sua cor, o seu feitio e o seu perfume. 
Para cuidar delas, para que elas cresçam  bem viçosas, estão sempre, muito atentos, vários jardineiros. 
Com tantos mimos a nossa Escola é mesmo um jardim florido, onde todos querem passear! As flores brotam  por todo o lado e o jardineiro prepara-lhes o canteiro, junto de um regato, onde se abre uma janela para que o sol lhes venha dar os bons-dias e demorar-se por aqui a passear.
Reparem como em cada  sala de aulas espreitam flores e jardineiros!



Como é bonita a nossa Escola! Como é bonito o nosso jardim florido! 


Venham conhecer o nosso jardim, venham passear por entre flores e jardineiros, a NOSSA ESCOLA está de portas abertas, para a entrada da primavera.

 

Dia da Espiga- 10 de maio


O Dia da Espiga, coincide com a Quinta-feira da Ascensão, é uma data móvel (40 dias depois da Páscoa) que segue o calendário litúrgico cristão.

Atualmente poucas são as pessoas que ainda vão ao campo nessa quinta-feira para apanhar a espiga, ou que se deslocam às igrejas para participar nos preceitos religiosos próprios da data, tempos houve em que, de norte a sul do país, esta foi uma data faustosa, das mais festivas do ano, repleta de cerimónias sagradas e profanas, que em muitas zonas implicava mesmo a paragem laboral. 

 A origem desta festividade é muito anterior à era cristã. Este dia é um herdeiro direto de rituais antigos, realizados durante séculos, por todo o mundo mediterrâneo, em que grandiosos festivais, de intensos cantares e danças, celebravam a primavera, consagravam a natureza e se exortava o eclodir da vida vegetal e animal, após a letargia dos meses frios, e a esperança nas novas colheitas.


Dia da Espiga é então o dia em que as pessoas vão ao campo apanhar a espiga, a qual não é apenas um viçoso ramo de várias plantas - cuja composição, número e significado de cada uma, varia de região para região –, guardado durante um ano, mas é também um poderoso e multifacetado amuleto, que é pendurado, por norma, na parede da cozinha ou da sala, para trazer a abundância, a alegria, a saúde e a sorte. Em muitas terras, quando faz trovoada, por exemplo, arde-se, à lareira, um dos pés do ramo da espiga para afastar a tormenta.
 Na nossa Escola, os alunos do Ensino Pré-Escolar e do 1º e 2º ano, foram ao campo apanhar a espiga e refletiram sobre esta tradição e a turma do 3º ano assinalou a data, com pesquisas sobre a comemoração, que resultaram em trabalhos escritos e pictóricos , nomeadamente recolha de adágios, tradições  locais e desenhos. Foi mais uma aprendizagem, também ela integrada na comemoração do Ano Europeu do Património. Quem não conhece, não valoriza  e não preserva  e como consequência vai-se perdendo a nossa identidade e a nossa História.