Manda a tradição que se comemore o S. Martinho, com magusto, castanhas assadas e com uma festa à volta da fogueira. Sim, é verdade, as tradições são para preservar elas são também uma forma de reforçar a identidade de um povo. Contudo, a comemoração pode evoluir e adaptar-se ao contexto. Foi exactamente o que aconteceu na EBI de Pereira, os tempos ainda conturbados do covid continuam a exigir contenção e o minino de contactos sociais. Não se acendeu a fogueira, não se enfarruscaram as caras, mas a animação aconteceu. As castanhas assadas não faltaram, e saborosas que estavam! E a festa fez-se em segurança à mesa do refeitório escolar. No tabuleiro, a completar a refeição, lá estavam as tão desejadas castanhas. Pois não há S. Martinho sem as suas castanhinhas!
E nem os tradicionais cartuchos foram esquecidos e estes saíram da obra e do engenho dos alunos do ensino pré-escolar e do 1ºCEB a fazerem inveja aos demais colegas, tão bem feitinhos que estavam.
Os mais pequeninos foram também surpreendidos
com mais um atividade diferente, que para muitos vai ficar na memória: o dia em
que pela primeira viram acender o lume com agulhas de pinheiro para se assarem
castanhas e para se fazer o magusto.
A atividade integrada no PAA foi orientada pela coordenadora de estabelecimento e contou com a colaboração dos docentes do ensino pré-escolar, 1º CEB, demais professores e assistentes operacionais. E também com o senhor presidente da junta de freguesia que contribuiu com a oferta das castanhas. A quem deixamos aqui o nosso agradecimento.
E digam lá, se podemos ou não manter a tradição
mesmo em cenários anómalos como é o caso da pandemia que estamos a viver.
Haja imaginação, vontade e precaução tudo se pode fazer e não é um covid irritante que vai fazer esquecer a tradição.
Vamos comer castanhas
Comemorar o S. Martinho
Oh covid não
me apanhas
Eu também
sou espertinho.