Integrada na atividade "A História é fixe", rubrica do PAA- DCSH- os alunos do 8º A foram surpreendidos, em sala de aula, pela inusitada visita do grande obreiro da expansão marítima portuguesa, o infante D. Henrique. Saído das páginas da História o infante apareceu na aula de História, como que ressuscitado pelas palavras que em vida tanto o fascinaram: mar, marinheiros, expansão, descobertas, caravelas, África, riquezas, coragem.. .
E assim, por espanto de todos, foi explicando qual o seu principal objetivo, enquanto liderou a expansão portuguesa, o que fez para vencer a "barreira do medo" e abrir a "porta"para dar continuidade às viagens ao longo da costa africana.
Fez-se também acompanhar do seu escudeiro de confiança, Gil Eanes , aquele que lhe dera a notícia que tanto queria ouvir:o cabo Bojador deixava de ser a barreira intransponível, e o mar de águas ferventes onde habitavam monstros.
Gil Eanes contou também a sua história e o misto de alegria e frustração quando dobrou o cabo Bojador e se deparou, quando se aventurou por estas novas paragens e só vislumbrou uma paisagem inóspita. Confidenciou ainda, o brilho dos olhos do seu senhor, quando lhe ofereceu um ramo de rosas de Santa Maria, tendo o cuidado de mostrar, as atuais suculentas e o quão bem fora recompensado pelo infante.
E se do nada apareceram , do nada foram embora... voltar a repousar nas páginas da história. Digo repousar, pois estes feitos dão-lhe a eternidade da memória e continuam a alimentar a nossa identidade "Heróis do mar...nobre povo... nação valente..."
Esta atividade foi dinamizada pelos alunos Diogo Moura e Francisco Gaspar, sob orientação da professora de História e contou também com a colaboração da assistente operacional da biblioteca escolar, Sandra Ventura (uma espécie de "escudeira" destes senhores)
Desta maneira, pelo que se aprendeu e como,uma simples biografia fez-se jus "A História é fixe" e se reforçaram estratégias pelo gosto e conhecimento pela disciplina de História.