Natal nas trincheiras
“
Natal nas trincheiras/ vamos tirar o chapéu pela paz”
foi mais uma atividade, realizada, na Escola EBI de Pereira, integrada no Plano
Anual de Atividade. Foi dinamizada pelos professores de História e E. Física, dos
respetivos Departamentos disciplinares, e pelas turmas do 9º A e 9º B e contou
com a colaboração dos respetivos conselhos de turma,
O principal objetivo
deste evento foi a consolidação e a divulgação dos conteúdos programáticos e
motivar para o gosto pelo ensino/aprendizagem da História.
Tratou-se de uma singela
reconstituição histórica, uma breve pincelada em mais um quadro da galeria da História.
Apesar da modéstia, nem mesmo assim ela foi menos séria e também ela ao serviço
das aprendizagens.
Esta reconstituição histórica permitiu recuar
no tempo, até à Belle Époque. De imediato a assistência sentiu a animação
destes tempos graças à música da época que contextualizou a época.
Também o outro lado da
Belle Époque- A paz armada, não foi esquecido Os países não estavam em guerra, mas a rivalidade entre
eles, a concorrência, era tanta que todos disputavam o domínio do mundo. Desconfiados uns com os outros não se
confrontavam diretamente, embora fosse esse o seu desejo. Não estando em guerra
preparavam-se para a guerra. Aumentaram o armamento e fizeram alianças político
militares. Só era preciso um pretexto para a movimentação das alianças e para o
início da guerra.
A interação com a assistência permitiu
apostas: - Qual seria a primeira aliança a acender o rastilho do “barril de
pólvora da Europa prestes a explodir”? Uma vez mais, a música fez adivinhar os
tempos difíceis que se avizinhavam e o pretexto surgiu: o atentado de Serajevo.
Os protagonistas desempenharam bem o seu papel: Dinis- 9º B no papel de
Gravillo Pince, o atirador, O Miguel-9º A, no papel do arquiduque Francisco
Fernando e a Joana-9ºA, a esposa Sofia, as vítimas mortais do atentado.
As alianças
movimentam-se- 9º A e 9ºB- e a guerra começa. O som das explosões, das
metralhadoras levaram, desta vez o público para o cenário de guerra e depois
para as trincheiras e aí vão permanecer até à véspera de Natal de 1914- Nas
trincheiras recordam a casa, a família, o aconchego da lareira acesa, o riso das
crianças, o desembrulhar dos presentes, até que a nostalgia se transforma em
cântico de Natal (ouve-se a canção silence night) e em sinal de paz, os
soldados saem das trincheiras e fazem uma trégua de paz, que vai culminar com
um jogo de futebol (campo de jogos da escola).
Pela Entente alinhou a equipa do 9º B e pela
Tríplice Aliança alinhou a equipa do 9º A. Venceu a Entente.
Tratou-se de um “jogo amigável
entre os beligerantes” e terminou com a saudação da paz e da concórdia. Uma
saudação de se lhe tirar o chapéu.
E
com vivas em francês, inglês, alemão , russo, italiano, gritou-se
-pela concórdia e pela harmonia.
-pela tolerância e
pela fraternidade.
-pela cooperação e
pelo respeito.
-por um mundo
melhor.
- pela paz—tiramos o nosso chapéu .
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