Na feitoria de Pereira
Saberes, sabores e odores da expansão
portuguesa e que, por sugestão dos alunos, aconteceu na feitoria de Pereira, no
dia 27 de janeiro, foi mais uma atividade integrada no PAA do DCSH e no âmbito
das iniciativas evocativas dos 500 anos da viagem de circum-navegação promovida
por Fernão de Magalhães.
A consolidação dos conteúdos
programáticos foi o objetivo deste trabalho, que pretendeu fazer uma recriação retrospetiva
das etapas da expansão marítima portuguesa e do contacto com novos espaços e
culturas e as respetivas partilhas, dos quais todos saíram enriquecidos, numa
globalização de saberes, sabores e odores.
Assim, os alunos do 8º A quiseram
partilhar as suas aprendizagens históricas e convidaram os colegas do 4º ano H
a embarcar a bordo das caravelas, ligar o motor da imaginação, aventurar-se no
mar da História e ir à descoberta de novos espaços e à procura de novas
riquezas.
O “infante D. Henrique” fez o
convite e a tripulação embarcou animada ao som da música “O barco vai de
saída”- interpretada por Fausto.
Ceuta foi a primeira etapa, a cidade foi
conquistada, mas os objetivos económicos não se concretizaram e o fracasso
empurrou o barco para “mares nunca dantes navegados”.
Oficializaram-se as
primeiras descobertas, venceram-se medos, desmentiram-se lendas. Gil Eanes encontrou
as chaves que abriram as portas para África. Ao longo da viagem, gritou-se,
muitas vezes, “Terra à vista!” ecoando nos ouvidos da tripulação esgotada e,
por vezes, desalentada, a voz divina, como reconhecimento por tamanhos perigos e sacrifícios, “mais do
que prometia a força humana”.
Deixaram escrito o nome de
Portugal na costa africana, enfrentaram o “Adamastor” e chegaram finalmente à
tão sonhada e desejada Índia. Entre uma viagem e outra e com mais “vagar e pelo
seguro” chegaram ao Brasil.
Conhecemos e demos a conhecer o Mundo,
demo-nos a conhecer ao Mundo. Carregámos caravelas e naus com especiarias e com elas
descarregámos na “casa da índia” e entrámos pela porta nobre dos heróis do mar saudados pela música “conquistador”
interpretada pelo grupo Da Vinci.
Esta “viagem” decorreu nos vários
espaços/corredores da escola EBI de Pereira, de salientar: o átrio principal,
onde os alunos simularam com vários adereços e produtos o continente africano e americano,
a sala dos alunos- bar- a casa da India, onde a comunidade educativa
podia degustar várias iguarias confecionadas com ingredientes provenientes dos espaços
descobertos e na biblioteca escolar- A India- cuja decoração e o espaço
recriado era digno de um qualquer samorim.
Aqui, não faltaram as sedas, as especiarias
e as porcelanas. A “tripulação” teve oportunidade de saber a que sabiam e a que
cheiravam as especiarias e ter na palma da mão um “pedacinho” da India.
A atividade, integrada nos DAC, foi realizada
em articulação com as disciplinas de História, Educação Tecnológica e Português
e contou com a colaboração dos professores de Matemática, Geografia, Educação Visual, Formação Social e Pessoal e Física- Química. Também a biblioteca
escolar, os encarregados de educação e assistentes operacionais deram o seu
contributo para a concretização desta iniciativa.
De salientar
que todos os alunos se envolveram na atividade, com entusiasmo empenho e responsabilidade, pelo
que todos estão de parabéns.
Mais uma aula diferente, num
espaço diferente, com uma turma diferente, onde
a colaboração, a interajuda e a partilha
ficou bem destacada/ registada no sumário desta aula .E, onde todos os
docentes contribuíram para a aquisição
de competências dos alunos.
A tripulação teve ainda o prazer de ser acompanhada, ao longo da viagem , por colegas de outras turmas, professores e a todos agradecem o envolvimento. Um agradecimento muito especial e que tanto nos honrou foi a presença da mãe do infante D. Henrique (encarregada de educação do Diogo Moura) que aceitou o convite enviado pelos alunos, na qualidade de representante dos encarregados de educação. Bem-haja pela disponibilidade.
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