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terça-feira, 26 de abril de 2022

48 anos de liberdade… a caminho dos 50

Integrado no PAA do Departamento de Ciências Humanas e Sociais, a área disciplinar de História assinalou os 48 anos da revolução portuguesa de 25 de abril de 1974.

 48 anos de liberdade e de vivência democrática; que esta data seja um tributo a todos os que nos resgataram das amarras da opressão e da ditadura. E que, neste tempo conturbado e difícil que o mundo atravessa, todos saibamos reconhecer, o bem mais alto que é a liberdade.

Há 48 anos, em Portugal, ganhámos a liberdade e a democracia, mas é necessário continuarmos a reforçar e a engrandecer este edifício.  Pois só há «Só há liberdade a sério, quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde e a educação.» Quando a liberdade e a democracia forem sinónimo de oportunidades, quando todos tiverem direito a uma vida com dignidade. Quando a igualdade de género for respeitada.

  Ganhámos a liberdade e só com ela podemos ir construindo uma sociedade melhor, pois ainda nos faltam acrescentar e integrar muitas conquistas.


Para assinalar a efeméride o grupo disciplinar de História dinamizou atividades diversificadas, apoiadas em novos recursos. As mesmas foram implementadas quer em contexto de aula, quer junto da comunidade educativa. A data foi divulgada através da elaboração de painéis temáticos alusivos a revolução, uma exposição bibliográfica na Biblioteca Escolar e audição de músicas contextualizadas   no acontecimento.

Esta comemoração foi realizada em parceria com a Biblioteca Escolar e com a turma do 6ºA, que, no âmbito dos DAC, em articulação com as disciplinas de EV e HGP. 

 Orientados pelos respetivos docentes realizaram cravos em papel com mensagens alusivas ao 25 de abril.  Com os quais se decorou o espaço escolar.  Cravos que em 25 de abril de 1974 brotaram dos canos das espingardas e que ficaram para a História com o flor-símbolo da revolução.

quarta-feira, 20 de abril de 2022

A História é fixe e continua

“A História é fixe” é uma atividade integrada no PAA do Departamento de Ciências Humanas e Sociais- História.

 Neste âmbito, foi dinamizada mais uma atividade integrada nos conteúdos programáticos do 8º ano e realizada em articulação com a disciplina de Educação Tecnológica.

 Desta vez, pretendíamos fazer uma “escapadinha” ao Antigo Regime, visitar o Palácio de Versalhes- corte de Luís XIV e assistir a uma, das muitas, festas organizadas no palácio e darmos um pezinho de dança.



 A realeza- turmas do 8º A e 8ºB, a convite do rei, compareceu em peso. Como se tratava de um baile de máscaras todos os convidados desfilaram perante o Rei Sol, com a respetiva máscara que, no final, escolheu e premiou, com mais benesses, os vencedores …

  Neste sentido, à História coube-lhe a pesquisa e a contextualização “A máscara ao longo da História” e a vida quotidiana da nobreza do Antigo Regime. E à Educação Tecnológica a execução dos modelos concebidos pelos alunos.

Finalizada a atividade quisemos partilhá-la com a comunidade educativa. Para tal organizámos um desfile de máscaras venezianas. O cenário foi montado e um júri idóneo foi selecionado (um professor comum às duas turmas, a coordenadora de estabelecimento, uma assistente operacional e um aluno, escolhido entre as turmas   que assistiram ao desfile, que também deram a sua pontuação.


  Seguindo os critérios de avaliação: a criatividade, a execução técnica, os materiais utilizados e a postura em palco, o júri pontuou e os vencedores foram: da turma do 8º A, Ana Francisca, Leonor Ramos e Ana Beatriz Ramos e da turma do 8º B, Luna Amado, Mafalda Carvalho e Ana Celorico.




Os vencedores foram patrocinados pelos mecenas: Filipa Rodrigues e Duarte Almeida, alunos do 8º B.

 Parabéns a todos os que participaram na atividade e   que se envolveram com empenho, entusiasmo e satisfação na concretização do evento.

 “o rei” gostou muito do que viu e também ele vai premiar muito bem.

 E o baile continuou, ao  som da musica barroca...




 

 

 

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Luís de Camões tinha razão

 Luís de Camões tinha razão

Sim, Luís de Camões tinha razão quando acreditava que muitos haveriam de viver para além da vida.  Alguns dirão que para isso precisam de “obras valerosas”. Sim é verdade, mas feitos que perduram no tempo, que não se diluem, que permanecem na memória estão ao alcance de quase todos. Os livros perpetuam quem os escreve, os filhos asseguram a continuidade dos genes de quem os concebeu.

Ao longo da vida, nem todos irão escrever livros, ter filhos a probabilidade é maior, mas caso falhem as duas premissas anteriores ainda assim podem deixar a sua assinatura indelével, escrita no grande livro da Natureza. E é tão fácil conseguir! Plante uma árvore, veja-a crescer, cresça com ela, ajude-a a crescer mais e mais. Dê-lhe a força e a energia para que ela possa viver em si depois da sua despedida.

Assim são os livros e as plantas; ambos se perpetuam e, deste modo garantem a identidade, a memória e quase a eternidade. Por isso se comemora no mesmo dia - 21 de março - Dia da Poesia e Dia da Árvore - início da primavera - O renascer de um ciclo.

No âmbito das aprendizagens e dos conteúdos programáticos dos alunos do 1º ciclo, estes refletiram na importância das arvores e nos cuidados a ter com elas e para isso leram livros que falam de árvores e do Ambiente.




Para culminar essas reflexões “plantaram” uma árvore, ou melhor viram plantar… que foi uma oferta da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho. O Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Pereira fez o favor de vir à nossa escola para a plantar(e trouxe ajudantes). Mas ainda assim, esta árvore agora plantada, um belo medronheiro, passa a ser um bocadinho de cada uma das crianças que assistiram à plantação.


Agora só resta continuar a cuidar dela.  O meio Ambiente precisa de todos e, quanto mais ajudarem, mais ele retribui. Quem planta uma arvore está a ajudar o ambiente e, é sem dúvida uma das “obras valerosas” que podemos fazer na vida e que nos permite segurar o tempo por muitos, muitos anos.

  Queremos que fique assim a nossa árvore.



Isto são favas contadas…

Isto são favas contadas…

A ver como estão as plantações da quinta pedagógica da EBI de Pereira: favas ervilhas e tremoços mansos, cuidadas pelas crianças do 1º CEB acompanhadas pelos respetivos professores; a produção promete. podemos garantir que são favas contadas.  E outra coisa não seria de esperar, tal é o cuidado e o amor que os(as)pequenos(as) hortelãos colocam na sua quinta. E a prova está nas alfaces e nos brócolos já colhidas que foram partilhadas pela comunidade educativa.



 Quanto às restantes culturas, vamos dar-lhe mais tempo para concluírem o respetivo ciclo de desenvolvimento. Mas, no caso das favas, é preciso andarem “de olho” porque “favas, maio as deu, maio as levou”



terça-feira, 12 de abril de 2022

Pode não parecer, mas já chegou a primavera

-Está frio? Está. -Está a chover? Está. -O sol anda envergonhado? Anda. -As nuvens cinzentas arrastam-se pelo céu? Arrastam. Mas ainda assim é primavera e ela anda a saltitar por aí entre pingos de chuva, a redopiar ao sabor do vento e a espreguiçar-se sempre que o sol acorda bem-disposto. Sim, já chegou a primavera e ela foi bem anunciada na escola EBI de Pereira.  E quem estava à espera dela foram todos os meninos e meninas do 1º ciclo. Como forma de saudarem a primavera elaboraram uma arvore bem frondosa e florida, onde dava gosto sentar, bem junto do seu tronco, inalar o perfume das suas flores e esperar pelo sol.



Mas não foram só eles que tiveram a mesmo desejo e vontade, os passarinhos também.   E se o pensaram melhor o fizeram.  Mal ouviram falar da chegada da primavera   mudaram-se para a nossa escola e foram pousar, precisamente na árvore “plantada” por aquelas crianças e onde resolveram fazer os seus ninhos.  A pequenada quando os viram ficaram muito contentes e logo disseram.


Sei um ninho.
E o ninho tem um ovo.
E o ovo, redondinho,
Tem lá dentro um passarinho
Novo.

Mas escusam de me atentar:
Nem o tiro, nem o ensino.
Quero ser um bom menino
E guardar
Este segredo comigo.
E ter depois um amigo
Que faça o pino
A voar...

 Miguel Torga

domingo, 3 de abril de 2022

A solidariedade não é facultativa, mas um dever

No sentido de mostrar a nossa solidariedade para com o povo ucraniano em geral e em especial para com as famílias dos alunos que frequentam a nossa escola; na EBI de Pereira foi dinamizada uma atividade que envolveu todos os níveis etários.


Esta iniciativa teve como principal objetivo refletir sobre as consequências da guerra e sensibilizar a comunidade educativa para a empatia, e levá-la a pensar “E se fosse eu? E se isto estivesse a acontecer comigo?  E se fosse eu que ficasse sem casa, se tivesse que procurar  ajuda num país estrangeiro, se ficasse  sem escola, se ficasse sem  brinquedos, se tivesse  que deixar para trás o meu animal de estimação, se tivesse sido eu a chorar por todos os meus amigos e familiares que tiveram que ficar no campo de batalha, sem  a certeza de os voltar ver e de os poder abraçar? Deste modo, só depois deste questionamento aprendemos a dar valor ao que temos. Por muito pouco que tenhamos, o nosso pouco é muito para quem não tem nada, para quem perdeu tudo. E sobretudo para que a solidariedade seja efetivamente um dever. Pois, de acordo com o artigo 1.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”

 Como forma de mostrar a nossa solidariedade para com este povo, todos os alunos, do 1º CEB e 7º ano, integrados nos conteúdos de Cidadania e Desenvolvimento, se envolveram e, a um só eco,  desejaram a paz e a vitória do bem.  E todos “enviaram” pombas, as pombas da paz que irão voar e pousar neste país em sofrimento levando no bico as sementes de girassol para que voltem a crescer, sempre viradas para o sol, confiantes que ninguém as irá pisar.







Para além dos trabalhos realizados e expostos, no interior da escola, também os alunos do 1º CEB se concentraram no espaço exterior e pediram PAZ para todos os países em guerra, acreditando que dias melhores virão, pois «Com mãos se faz a paz se faz a guerra. Com mãos tudo se faz e se desfaz. […] De mãos é cada flor, cada cidade. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas(nossas) mãos começa a liberdade.»

E se o bem e o mal estão em cada um de nós, também de TODOS é a responsabilidade de contribuirmos para a construção de uma sociedade melhor.

 Assim, quiseram estes alunos “escrever” no chão, letra a letra a palavra PAZ. Um apelo, um grito, uma suplica, contributo para que pela mão do HOMEM se construa um mundo mais justo, mais fraterno, mais harmonioso e mais feliz, para todos.





Esta iniciativa apanhou de surpresa o pequeno keril que vai integrar uma das turmas do 3º ano, da nossa escola, também ele uma vítima da guerra da Ucrânia e acolhido pela família ucraniana já residente em Pereira.

 Uma receção inesperada de boas vindas, de acolhimento e de integração. uma receção vivida com muita emoção quer pela comunidade educativa, quer pelos familiares que acabaram por integrar a atividade. A uma só voz pedimos paz ao som de músicas ucranianas.



Também para reforçar a nossa solidariedade para com o povo ucraniano, está a ser organizada uma angariação de dádivas posteriormente encaminhadas através da Cruz Vermelha da Ucrânia. Apelo que deixamos a toda a comunidade.


NOTA- A tela onde  estão pintados os girassóis é da autoria da aluna  Leonor Maia, da turma do 9º B da Escola Secundária de Montemor. Trabalho  resultante de uma atividade integrada no intercâmbio pedagógico realizado com  a turma do 9º B de Montemor com a turma do 9º B da EBI de Pereira. Realizado no âmbito dos conteúdos programáticos de Cidadania e Desenvolvimento.